Sim, a vida é funky.
x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-
Junkie. É esse o papel de Rafael Guerra em "Nossa Vida Não Vale um Chevrolet". De certa forma, não é tão difícil tem a sensação de ser um, mas para se chegar lá de verdade, tem que se destruir de verdade. O negócio é fazer laboratório. Rafa sempre pensa duas vezes: é como seu personagem.
--x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-
Cassiano Ranzolin ajuda no figurino de Fernanda Petit. Ele leva para sua colega todas as roupas que as mulheres já esqueceram em sua casa e carro. Brincos, pulseiras, sapatos, jaquetas. As mulheres esquecem as coisas depois de se encontrarem com Cassiano Ranzolin.
-x-x-x-x-x--x-x-x-x-x-x-x-x-x
Guiherme Zanela não quer ficar careca. Optou em abrir mão dos cabelos oxigenados e hoje apresenta o mais novo corte de cabelo de seu personagem, Suruba.
-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x--x-x
Duda Cardoso está experimentando pelo teatro algo que não pôde na vida. Criado numa família só de mulheres, ele tem a possibilidade de viver no palco com uma família com homens.
-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x
Talvez esse seja um dia especial para Zoé Degani. A cenógrafa vai ver hoje a última apresentação que será realizada no Centro Cenotécnico. O cenário de Nossa Vida não Vale um Chevrolet foi totalmente concebido para o espaço que deverá ser destruído nos próximos meses para as obras da Copa do Mundo. Parte de sua obra precisará se resignificar, pois parte de seu valor será destruído também, junto com o Cenotécnico.
Para Zoé Degani, o Cenotécnico é mais que um espaço cultural, é quase sua casa. Há praticamente vinte anos, ela fez do espaço seu barraco, construindo inúmeros cenários para os mais diferentes eventos e espetáculos do RS. Ela torce que o novo prédio do Cenotécnico, prometido pelo Poder Público, saia efetivamente do papel.
É o que todos nós torcemos, Zoé.
-x-x-x-x-x--x-x-x-x-x--x-x-x-x-x-
Esses e outros grandes artistas, com suas lindas histórias, estarão todos reunidos, a partir das 21h, no Centro Cenotécnico, para a apresentação de Nossa Vida Não Vale um Chevrolet. texto de Mario Bortolotto, dirigido por Adriane Mottola. Uma visão romântica e trágica de um submundo onde pessoas sobrevivem à sua maneira, duelando com as ofensas e agressões do destino. É um dos espetáculos que concorre ao Prêmio Braskem 2012. Foi contemplado com os prêmios Fumproarte (Prefeitura de Porto Alegre) e Prêmio Myriam Muniz.


Nenhum comentário:
Postar um comentário